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| Votorantim Cimentos pretendia retirar 30 mil toneladas de areia e 10 mil de argila - Peterson de Almeida/Divulgação |
O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga rejeitou o pedido da Votorantim Cimentos para fazer a extração de areia e argila na represa. A afirmação foi feita pela titular do conselho, Eleusa Maria da Silva, na manhã desta quarta-feira (16). O conselho deve encaminhar esse parecer para a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que analisa o requerimento da Votorantim, até o fim desta semana.A empresa, por sua vez, afirma que ainda não recebeu o parecer oficial da Cetesb, órgão responsável pela concessão da licença do Governo do Estado.
O projeto da Votorantim Cimentos apresentado ao Conselho Gestor da APA Itupararanga visava a extração mensal de 30.000 toneladas de areia e 10.000 de argila na represa. O pedido de certidão do uso do solo foi feito junto à Prefeitura de Ibiúna e aguarda o parecer oficial de órgãos ambientais, como a Cetesb. A ação, entretanto, não é bem vista pela ONG SOS Itupararanga, que aponta que a represa pode ser prejudicada.
Em nota enviada ao jornal Cruzeiro do Sul, a Votorantim Cimentos afirma que pretende fazer a extração de areia e argila, mas não no leito dos rios Sorocabuçu e Sorocamirim, que formam a represa de Itupararanga. Segundo a empresa, isso afasta o risco de problemas ambientais como o assoreamento. Além disso, alega a empresa, "o requerimento prevê um plano de controle ambiental rígido, com monitoramento constante do solo e da água na área pela Cetesb e pela Votorantim Cimentos".
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